O futebol português foi palco de um episódio insólito na oitava jornada da I Liga. O treinador do Farense, Tozé Marreco, foi suspenso por um jogo após ser expulso no confronto contra o Estoril Praia, por ter comemorado de forma considerada “provocatória e inflamatória” o golo da vitória.

A decisão surgiu depois de Marreco ter passado em frente à área técnica adversária com os punhos cerrados, o que levou o árbitro António Nobre a sancionar o técnico.

O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol justificou a punição com base no comportamento do técnico, considerando que sua comemoração foi além dos limites aceitáveis.

Contudo, Marreco defende que a expulsão foi injusta, explicando que seu gesto foi apenas uma celebração direcionada a um familiar que estava na arquibancada. “Golo aos 95 minutos e só queria festejar com a minha família. Toda a gente erra. Os árbitros também. Acontece”, escreveu Tozé Marreco nas suas redes sociais, pedindo para que a verdade prevaleça.

Apesar da defesa do técnico, o CD reafirmou a decisão com base no princípio de autoridade do árbitro e na falta de evidências de má-fé. Além da suspensão, Marreco foi multado em 1.632 euros.

A vitória no último minuto, selada pelo defesa brasileiro Raul Silva, garantiu o primeiro triunfo do Farense na competição, mas a comemoração saiu cara para o treinador.