O FIM: Messi e Ronaldo, mil gols é o destino

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Enquanto a contagem para mil gols avança, os olhares do mundo se voltam para Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, dois ícones que definem o futebol moderno. A expectativa é palpável: conseguirão eles, os maiores craques do século XXI, brilhar na Copa do Mundo de 2026? Mais urgente ainda é a pergunta sobre quando alcançarão essa marca lendária. O que se sabe com certeza é que o milésimo gol representa o último grande feito em suas carreiras, um marco que ressoa com a busca pela imortalidade no esporte.Messi, aos 37 anos, dá sinais de que seus melhores dias estão se apagando. Sua conquista na Copa América de 2024 pode muito bem ser o desfecho de sua gloriosa trajetória pela seleção argentina, evidenciado pelas lágrimas que escorriam de seu rosto enquanto se recuperava de uma lesão no banco de reservas após a vitória na final contra a Colômbia. Aqueles momentos demonstram a fragilidade do tempo e a inevitabilidade da aposentadoria.

Cristiano Ronaldo, com 39 anos, luta contra a passagem implacável dos anos. Sua contribuição para a seleção portuguesa se tornou questionável, e muitos acreditam que ele precisa aceitar que a nova geração está pronta para assumir o protagonismo. O português parece preso em um ciclo de negação sobre suas atuais capacidades, e os dias de glória, quando sonhava em conquistar títulos de elite na Europa, estão se tornando memórias distantes.

A lenda de Pelé ainda brilha

Marcar mil gols é uma conquista rara. Nomes como Romário e Túlio Maravilha podem aparecer nas estatísticas, mas apenas um é verdadeiramente respeitado nesse debate: Pelé. Enquanto Messi e Ronaldo se aproximam de seu objetivo, a figura do Rei do Futebol ressurge como um parâmetro inigualável.

Cristiano Ronaldo, em um momento de provocação, afirmou que queria ser o primeiro a atingir os mil gols, desdenhando do legado de Pelé. Mas essa afirmação ignora as condições históricas em que Pelé alcançou seus feitos. Os gols de Pelé muitas vezes foram marcados em excursões, numa época em que a maioria dos registros era feita apenas em rádio e papel. Cada época tem suas particularidades, e as comparações devem levar isso em consideração.

Quando Pelé marcou seu milésimo gol em 1969, ele ainda estava no auge de sua carreira, desempenhando um papel central tanto no Santos quanto na seleção brasileira. A lenda não apenas conquistou títulos; ele se tornou um ícone global em um tempo em que a fama não se mediria por likes ou visualizações.

Entre o apogeu e a aposentadoria

Pelé, o único a conquistar três Copas do Mundo, fez seu milésimo gol enquanto ainda era um ícone. Após esse feito monumental, ele decidiu se aposentar da seleção brasileira, mesmo diante de insistentes pedidos para competir na Copa do Mundo de 1974. Apenas em 1975, após sua aposentadoria, Pelé se aventurou nos Estados Unidos, já num ritmo de despedida.

Hoje, Messi e Ronaldo, ambos em suas trajetórias finais, buscam a glória dos mil gols. Messi defende as cores do Inter Miami, enquanto Ronaldo joga pelo Al Nassr, ambos lidando com a realidade de que o tempo não espera. A busca pela marca de mil gols reflete não apenas a grandeza de suas carreiras, mas também a inevitabilidade da passagem do tempo. Pelé, ao contrário, alcançou seu milésimo gol como um ícone em seu auge, sentado na cabeceira da mesa enquanto os demais tentam encontrar um lugar ao seu lado.

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